domingo, 20 de maio de 2007

Trabalho

Meus versos têm a pressa do engarrafamento:
O sol brilhando lá fora é belo.
O bem-te-vi cantando lá fora é belo.
Até a fumaça venenosa lá fora é bela.
Ah! Se fosse eu que a fumaça tossisse.
Se o bem-te-vi me pronunciasse.
Se o Sol,
Em raiozinhos ridículos,
Pudesse ler estas linhas! Ah!
Mas não.
Só eu é que leio.
E amplio solidões
para o Deus respirar.

Um comentário:

Lu Longarez disse...

a pressa mercantilista
a atualidade