O Poeta é um fingidor
mente mais do que sente
em frente enfrenta dor
e até amor, de repente
O Poeta é engenheiro
projeta, e então injeta
tesão no corpo inteiro
luz traiçoeira, incerta
Há dez mil anos lancei meu grito
que em vão desde então
corre o infinito:
Eu existo! Eu existo! Eu existo!
E a poesia do Rock
é só isto:
uma paixão, um choque, um mito.
segunda-feira, 28 de maio de 2007
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5 comentários:
Escrever, te dá a liberdade de dizer aquilo que nem se sente, que mente, que cria!
Beijos meus!
Enfrenta amor e injeta tesão em versos precisos
O Poeta fingidor, o engenheiro
Atravessa minha tela por inteiro
Em palavras, poesia e sorrisos.
Beijo pro'cê, menino.
http://segundas-intencoes.blogspot.com
Poeta é fingidor já dizia Fernando Pessoa, não é verdade senhor poeta de rua?
Sim, Vanda.
Na verdade esse poema faz referência a três concepções poéticas. "O poeta é fingidor" (Fernando Pessoa), "O poeta é engenheiro" (João Cabral de Melo Neto), e também a concepção romântica na citação de Castro Alves na última estrofe "há dez mil anos lancei meu grito...".
um beijo e um queijo
É isso. Poesia dá tesão. Certeiro!
Bjs.
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