sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Livre

A gata me ganha,
arranha, se esfrega,
se entranha
na minha vida,
mas lambe a pata,
esquecida, e nega:
dorme quase sozinha
no nosso abraço
sem nome.

12 comentários:

De AllStar ao Salto Alto Rumo ao Nirvana disse...

AMEEEEIIIIII!!!!

Sou uma apaixoanda por GATOS!!!!!!

E, acabei de ler o "Gatos por dentro" de William Burroughs.

Perfeito!!!!!

"Nós gatos já nascemos pobres, porém já nascemos LIVRES!!!!"

Jackie Götzen

Lucas Nicolato disse...

Jackie,

Que bom que gostou do poema.
Foi feito para uma gata muito especial (que também gostou bastante).
O poema "Restos" que li na nossa reuniãozinha e que também está neste blog usa a metáfora do gato também.
Não li o livro do Burroughs, mas pelo título despertou-me a curiosidade.
Apenas preciso discordar, ou melhor, atualizar, seu mote:
"nós gatos nos libertamos ganhado dinheiro".

abraço,
Lucas

Leandro Jardim disse...

Muito bom! Atirou a poesia no gato!
:P

Aldemar Norek disse...

Falaí, Lucas.
gostei muito!Este final meio à deriva...
abraços

Tati disse...

Por onde anda o chopp, os papos para o longe?
Bj!

Nanda Belém disse...

Lucasssssssss

muito lindo seus poemas!!!!!!!! Caramba... você escreve tão bem!!!! Vou entrar sempre aqui agora para ler!!!!

saudadessssss

beijosssssssss

Leandro Jardim disse...

És meu convidado no "Blog de 7 Cabeças" com outro poema fel(r)ino!

Abraços!!!
Jardim

J.F. de Souza disse...

Excelente, mr Lucas!

Curti esses "uns lances" que vc escreve, rapaz!

1[]!

marcelo disse...

belos "lances" :] voltarei para conferir mais, []s!
Marcelo

Camila Lemos disse...

Muito bom.

mg6es disse...

me fascinam versos curtos, certeiros, donos de verdades infinitas. gosto do teu estilo. parabéns!

[]´s

léo disse...

Gostei dos teus poemas. Mando um para você, de onda:

sejam seus

a força que nunca cessa

a fonte que jorra e enleva

o sangue que pulsa e vibra



a mim

a fome de amor que eu sinto

a boca que eu beijo e trago

o gesto de ardor que eu finco